Manual do Cafajeste (só para mulheres)

terça-feira, 2 de março de 2010

MÃE SOLTEIRA SIM...COM GRAÇA E ORGULHO!

Mãe solteira sim. Nem por isso sem eira nem beira. Mãe solteira sim. Nem por isso mulher da vida. Mãe solteira sim. Nem por isso envergonhada. Abaixo seu preconceito! Se não seu carinho pelo menos repeito Porque ser mãe, É ter vida, é ter razão. É ser acariciada por raios de ternura É criar laços, é cumplicidade. É dádiva Divina, pura emoção... Ser mãe, Não importa se solteira ou casada, Ser mãe é pura felicidade.

Respeite e ajude a mãe solteira

A mãe solteira é uma das pessoas que mais sofrem sobre a face da terra. Sonhou com as promessas do namorado de que iriam casar e teriam um lar feliz. De repente, vê-se grávida. O namorado não assume e some.

Sozinha, os pais decepcionados, abandonada de todos, está entregue a um destino triste. Estragou sua vida, a vida do filho que vai nascer e a vida dos pais que nunca desejaram que tal acontecesse. Em casa ela se sente um empecilho. Na sociedade, ela não sabe se vai com as moças ou com as casadas. A mãe solteira não sabe a que classe pertence.

Sente que provavelmente não vai casar. Os solteiros não a querem. Os viúvos, ela não os quer. É jovem e vê-se, de repente, com uma criança no colo que não sabe cuidar. Precisa trabalhar na fábrica ou na roça, precisa estudar e, ao mesmo tempo, tem que ficar em casa cuidar de seu filho.

Quando um rapaz se aproxima e se mostra interessado, surge a dúvida: Será que ele tem boas intenções ou é mais um que mente? A sociedade a aponta como leviana, vagabunda, perigosa, "um pequeno demônio", e a isola.

Onde está o pai solteiro? Por que ninguém aponta o pai solteiro? Por que o pai solteiro também não assume as conseqüências? Por que tudo tem que ser com a mulher?

O pai solteiro, geralmente, é o namorado ou noivo. Muitas vezes é um pai de família que não mede as conseqüências e não procura administrar seus instintos. O pai, muitas vezes, é o próprio patrão que não respeita a sua funcionária, a sua empregada, carente de afeto, solitária criatura, enfiada dentro de casa, procurando ganhar alguma coisa. O pai, muitas vezes, é o empresário que satisfaz seu egoísmo, rouba a intimidade, saqueia a vida de quem não pode fugir à trama de uma sociedade corrupta, vazia, que não ajuda ou não pensa na felicidade dos outros.

Não estamos dizendo que as mães solteiras são santas. Mas é um problema que tende a aumentar e, cada vez mais, surgem mães solteiras adolescentes. É preciso compreender e ajudar. E, quando não se pode ajudar, é bom calar. Você está ajudando as pessoas a serem mais felizes, mesmo as que erraram na vida. Não procure satisfazer seu egoísmo, seus prazeres. Coloque os outros como importantes. Colabore com a vontade que todos têm de serem felizes.

Há famílias que acolhem mães solteiras que não têm pais e lhes dão toda a assistência até que a mãe ganhe o filho e enfrente os primeiros anos de vida. Quantas famílias que estão dispostas a fazer o mesmo? Também existem instituições que dão assistência. Respeite e ajude a mãe solteira. Você estará acolhendo duas pessoas: A mãe e o filho que vai nascer. Jesus disse a Madalena: "Ninguém te condenou? Então, vai em paz e não peque mais". -- Ari Felippi, Capuchinho, Soledade. RS.

DIARIO DE UMA MÃE SOLTEIRA

Diário de uma mãe solteira

Resumo escrito por:nagia
Diário de uma mãe solteira: Vou contar algo que guardo dentro de mim: algo que eu nao conto a ninguêm,mas sinto vontade de contar ao mundo tudo o que eu sofri. Tudo começou como uma brincadeira,tinha 33 anos e sentia-me a dona do mundo,conheci o Ludgi numa dessas noites loucas de Albufeira e apaixonei-me perdidamente,era grande ,bonito,e bem falante. O sonho de qualquer mulher,tinha uma casa,um bom emprego e um namorado bonito e apaixonado. Tenho que admitir que foram os melhores tempos da minha vida,Fui Feliz mas mesmo muito Feliz. No dia 08 maio,senti-me estranha,e marquei uma consulta para o dia a seguir. Nao imaginava eu que a partir daquele dia a minha vida ia mudar. Quando a consulta terminou,nao sei se estava feliz ou com medo ou sei la,afinal a minha ma disposiçao era simplesmente uma gravidez. Estava gravida,algo que eu nao esperava,achava que eu nunca seria Maê,fiquei angustiada e com medo da reaççao do Ludgi. Enchi-me de coragem e pedi para ele ir a minha casa,tinha que ser a primeira pessoa a saber ,afinal ele era o pai. O Ludgi não mostrou qualquer medo,nem ficou muito surpreso,afinal ele ja era pai e por esse motivo,achou que quem tinha que decidir era eu. Meu Deus! Ficou tudo nas minhas maõs! O meu aniversario era no dia a seguir! fazia 35 anos. Acho que aquela noite, foi a mais longa da minha vida, tive um sonho! Sonhei com uma criança ela estava sentada a porta da minha casa e sorria e pedia-me colo,quando acordei achei que esta tinha sido uma mensagem de Deus e afinal Deus me tinha oferecido o melhor presente no dia dos meus 35 aniversario. Telefonei ao Ludgi e informei que tinha decidido ter esta criança e que afinal estava muito feliz. Senti um silêncio,senti que nâo era essa decisão que ele esperava de mim. Naquele momento decidi que iria ter aquele filho que estava dentro de mim,enfim apaixonei-me pela ideia de ser mâe. O luidgi começou a ficar distante, evitava falar da minha gravidez e todas as desculpas serviam para nao apareçer:tipo ,estou com muito trabalho! Estou cansado! Enfim mil e uma desculpas. Ja estava gravida de 4 mêses .e ja sabia que tipo de homem eu tinha ao meu lado,e que era so uma questão de tempo para ele se ir embora. A partir do quinto Mês, o luidgi ja tinha arranjado maneira de acabar tudo,alegando que eu era bastante possesiva e o que eu relmente queria ao têr um filho dele, era dinheiro. So eu Deus e a Lina( que eu sempre soube que era uma menina) souberam aquilo que eu sofri,eu nao conseguia contar o que eu estava a sofrer, e que tipo de pessoa eu havia me envolvido. Eu nao suportava pensar como tinha me enganado acerca do Ludgi,sinplesmente era um homem sem valores,sem dignidade convencido que o dinheiro é tudo. Refugiei-me no meu trabalho,trabalhava 12 horas por dia,nao sobrava muito tempo para pensar,afinal eu tinha uma responsablidade enorme. A lina nasceu dia 09 Janeiro no Hospital de Faro:era pequenina, muito fragil . A lina foi um bébe facil,foi registada no dia 24 Janeiro nem sei como!O luidgi apareceu para fazer o registo. Mas! Nao pensem que voltou a apereçer naquele ano. Eu levei a minha vida para a frente com a minha lina. Esperei 5 anos por uma atitude mais digna do Ludgi,achei que ja tinha demonstado que afinal eu nao queria dinheiro,mas e a Lina? Que culpa tinha ela tinha? como se explica a uma criança de 5 anos a ausençia do pai . No dia 20 de Julho de 2007 resolvi fazer queixa desta situação ao Ministêrio publico. Fomos chamados para uma Reunião no Ministerio publico, Mas o Ludgi nao compareceu mostrando assim a falta de coragem e a sua cobardia. A situaçao continua a ser investigada pelo ministerio Publico e a segurança social,deixei de me preocupar com a ausência deste pai,ele pouco têm para ofereçer. E eu ja esqueci de tudo isso,quando conseguimos falar e sinal que esta a passar e tenho a Lina que cada dia se pareçe mais com o pai,mas é minha e eu tenho orgulho de ter tido a coragêm de ser mãe solteira. Já chegamos ao ano 2009,agora a Lina ja vai a escola,é bonita,gosta da escola e uma boa amiguinha!

O Luidgi continua desaparecido,agora da uma pensão de alimentos todos os meses(obrigado pelo ministério Publico)

Eu ja nem lembro a sua cara! incrivel como as pessoas desapareçem da nossa mémoria.

O tempo apaga tudo!
Diário de uma mãe solteira Originalmente publicado no Shvoong: http://pt.shvoong.com/humanities/1726602-di%C3%A1rio-uma-m%C3%A3e-solteira/


MÃE SOLTEIRA

Não foi descaramento,
Nela não havia maldade.
Apenas impulsos, arroubos,
Sintomas da pouca idade.
Ovelha negra era agora
Na boca da sociedade

Sua barriga crescia,
Seu vestido encurtava,
Sua cintura antes fina,
Dia a dia engrossava,
E o filho feito a dois
Sozinha ela carregava.

Seguiu firme sua sina
Carregando barriga e dor.
Lembrava da mãe de cristo
Que pelo seu filho lutou.
E entregava seu destino
Nas mãos do redentor.

Em nenhum momento,
Seu ato a envergonhou.
Com o nariz empinado,
A caminhada continuou.
Segurou firme nos braços,
O que o ventre lhe ofertou.

Boa mãe é com certeza,
E a outro filho deu a luz.
Continua mãe solteira,
Sem achar que é uma cruz.
Sem dizer amém as regras
Que a sociedade produz.

Apontada como exemplo,
De mãe bem sucedida,
Pelos que antigamente
A chamavam de perdida.
Ela sorri ironicamente
Das voltas que dá a vida.

É +/- ASSIM QUE ACONTECE COM QUASE TODAS AS MÃES SOLTEIRAS, INDEPENDENTE DE RAÇA COR,CLASSE SOCIAL OU CREDO...MAS NÓS MÃES GUERREIRAS COMO A DO POEMA ACIMA,SOMOS VENCEDORAS E IMENSAMENTE FELIZES COM A DÁDIVA Q DEUS NOS DEU DE SER MÃE E NA SUA GRANDE MAIORIA PÃE TB..